Changing Plain Jane

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domingo, 13 de abril de 2014

Dietas para para se preparar verão

 Se uma das suas resoluções de primavera é emagrecer, temos quatro opções de dieta para si. 


1. Método LEV
“Sentia-me disforme, tudo me ficava mal, não gostava de tirar fotografias e ir à praia era um verdadeiro suplício.” Foi a gota de água para Andreia Lamelas. Aos 27 anos necessitava de uma mudança radical. Foi entre colegas de trabalho que teve conhecimento do método de emagrecimento Lev e não hesitou em experimentar. Tinha engordado bastante ao deixar de fumar e, apesar de não ser obesa, estava demasiado ‘inchada’.
“Passei por uma fase de adaptação. Não estava habituada a fazer refeições a partir de saquetas e em quantidades tão reduzidas, mas com o tempo o estômago habitua-se a receber menos calorias e perdemos a habitual vontade de comer.” A alimentação é à base de ‘refeições Lev’, nas referidas saquetas, que depois de misturadas com água e cozinhadas com outros alimentos oferecem uma alimentação baixa em calorias. “O que mais gostei foi das sobremesas, bolachas e os biscoitos… os doces são mais saborosos que os salgados.”
Ao início foi-lhe difícil resistir à tentação de uma refeição ‘normal’, caseira. “O meu truque era evitar jantar ou almoçar fora, mas, se ia, pedia uma salada de alface e verduras, pois não queria ir com as saquetas para os restaurantes. Claro que ver toda a gente a comer os pratos que eu mais gostava não foi fácil… mas rapidamente contornamos esse obstáculo se pensarmos no objetivo final.” E valeu o esforço: passou de 78kg para 61kg e do número 42 para o 38, reduziu a cintura em 12 centímetros, a anca em 8, baixou o índice de massa corporal de 27 para 21 e a massa gorda de 31 para 21.
“Foi uma mudança radical no meu corpo. Agora gosto de me ver  ao espelho, passei a gostar do meu corpo, a usar roupas mais arrojadas e a minha pele melhorou imenso. A verdade é que a minha autoestima subiu em flecha.”
Como funciona
O método Lev divide-se em quatro fases. Numa primeira etapa, a alimentação tradicional é substituída pelas refeições Lev, acompanhadas por vegetais. “São alimentos hipocalóricos, pobres em glícidos e gorduras e ricos em proteína”, explica o nutricionista Tiago Morim. A maioria vem em saquetas de pó que são misturadas com água e cozinhadas no fogão ou microondas, dando forma às refeições propriamente ditas. As sobremesas e bebidas já vêm preparadas. Na fase dois, as refeições Lev vão sendo substituídas por carnes e peixes magros e, na terceira fase, são introduzidos alimentos com baixos índices glicémicos, igualmente misturados com alimentos Lev.
Assim que o objetivo de perda de peso é atingido, são suprimidas as refeições Lev e é elaborado um plano alimentar  individual, a chamada fase quatro, que visa a manutenção do peso atingido. “Ao longo do tratamento, a paciente beneficia de consultas gratuitas de dez em dez dias e, no final, o acompanhamento nutricional também é gratuito”, esclarece o especialista.
Qual é o seu plano?
A Lev conta com vários planos de emagrecimento, para além do chamado Plano Lev, que, segundo Cyril Decoret, representante da marca em Portugal, são personalizados: adaptam-se a cada corpo e metabolismo, permitindo atingir gradualmente o objetivo de peso e ao ritmo de cada um. A pensar nesta época do ano, em que se costuma comer mais, a marca elaborou um plano especialmente para depois das festas, que promete até menos cinco quilos em três semanas. Saiba também que existe um plano de emergência para quem desespera por resultados rápidos; um plano pós-gravidez, a pensar na boa forma das recentes mamãs; outro para quem conseguiu deixar de fumar mas teve como consequência um inesperado aumento de peso; um para pessoas verdadeiramente obesas e, por fim, um programa destinado especificamente aos adolescentes. Em qualquer um deles, pode contar com refeições e snacks Lev.
2. Programa  Metabólica
A fisiologista Teresa Branco propõe um programa de perda de peso saudável, que resulte em modificações promotoras de qualidade de vida. Na consulta inicial, são sugeridas à paciente algumas estratégias fundamentais na recuperação da linha. “Antes de mais, há que enfrentar a balança sem medo. É necessário ter consciência de como a pessoa engordou por forma a gerir a intervenção”, explica a especialista. A segunda estratégia passa por fazer um registo alimentar diário, para ter noção dos excessos cometidos, e por registar os períodos de atividade física através da monitorização dos minutos dedicados ao exercício. É igualmente fundamental estabelecer um plano de ação para atingir objetivos e “durante esse período é determinante ser-se 100% cumpridora”. Outra das estratégias pode passar por diminuir a ingestão de hidratos de carbono, para uma perda de peso mais rápida, embora segura, que deverá ser sucedida por um aumento gradual dos referidos hidratos. Por fim, há um fracionamento alimentar: “As refeições deverão ser realizadas de três em três horas e podem ser utilizadas barras proteicas como snacks entre as refeições.”
Aos 38 anos, Carla Gabriel não se sentia inteiramente satisfeita com o seu corpo. Não estava com excesso de peso, mas os três quilos a mais que se instalaram foram razão suficiente para procurar ajuda. Queria, sobretudo, perder a massa gorda localizada na zona abdominal. Através das recomendações da nutricio nista atingiu o objetivo sem passar fome. “Tive de evitar os hidratos de carbono, massas, arroz, batatas e outros produtos muito processados e bebidas alcoólicas. De resto, comia todo o tipo de alimentos, embora nas quantidades prescritas pela nutricionista para o meu caso em concreto. O que mais me custou foi mesmo a necessidade de tornar-me mais disciplinada evitando os doces…”
Em apenas um mês atingiu os objetivos: perdeu três quilos, passou dos 60kg para os 57kg, e eliminou bastante massa gorda na zona pretendida, de 23%  para 19%. “A verdade é que o facto de ficar com melhor aparência aumentou a minha autoestima”, conclui.
3. Dieta 1'0
Trata-se de um plano alimentar composto por uma dieta à base de suplementos naturais que ajudam no processo de emagrecimento. A associação da dieta a um plano de suplementação é a grande mais-valia, uma vez que os efeitos são potenciados. A nutricionista Sónia Carreiro explica como funciona: “Este plano utiliza mecanismos de ação para fazer a gestão das nossas reservas de energia. Como se sabe, para conseguirmos perder gordura temos de reduzir as quantidades que ingerimos. Mas com o auxílio dos suplementos conseguimos estimular estes chamados ‘mecanismos de ação’ aumentando a perda de peso. Por fim, a adequação do plano alimentar ao plano de suplementação é sempre feito numa ótica de proteção, isto é, o nosso programa permite ao organismo obter as doses diárias dos diferentes nutrientes recomendados ao corpo humano, eliminando simultaneamente toxinas.”
“Pesava quase 58 quilos, mas, tendo em conta que tenho apenas 1,52m de altura, tinha de fazer dieta”, conta Nelly Gouveia. O facto de a condição física afetar-lhe a autoestima levou-a a procurar uma especialista. A nutricionista fez um plano alimentar adaptado às suas necessidades e, em simultâneo, prescreveu suplementos para equilibrar o organismo e queimar gorduras.“Um plano que levou a uma alteração dos meus hábitos alimentares – conta Nelly –, as primeiras semanas foram as mais complicadas. Comecei a consumir mais legumes, carnes brancas, peixe, pão e cereais de aveia e tostas. No fundo, a dieta ajudou-me a ter uma alimentação mais regrada e equilibrada. Muitas vezes, também comia os snacks e barritas recomendadas pela nutricionista e eram o meu jantar!” Atualmente, come de tudo um pouco, em quantidades razoáveis e sem exageros. Já perdeu nove quilos, reduziu 3cm de peito, 5cm de cintura e 6cm de anca. “Medidas que vieram alterar a minha confiança positivamente.”
4. Dieta de Atkins
A dieta que já foi polémica está de regresso. ‘The New Atkins For a New You’ é a mais recente publicação que reformula o antigo plano. O médico Robert Atkins defendia o corte completo de hidratos de carbono tornando, assim, inevitável a perda de peso. Agora, o método prevê um programa de emagrecimento dividido em quatro fases, que já contempla a ingestão de pequenas quantidades de hidratos no plano alimentar, combinados com proteínas e gorduras. Inicialmente, durante mais ou menos duas semanas, o consumo destes hidratos é reduzido a 20g diários e numa segunda fase (que poderá durar entre duas semanas e dois meses) há um aumento para 25g. Na etapa seguinte pode ainda adicionar mais 10g de hidratos de carbono por semana, até perfazer um total de 450g. O objetivo é encontrar um equilíbrio entre o peso ideal e a quantidade de hidratos de carbono que consome.
Catarina Vieira, 36 anos, tinha 121 quilos e o facto das roupas de grávida continuarem a fazer parte integral do seu guarda-roupa deixava-a com a autoestima destroçada. “Detestava o meu aspeto e sentia-me complexada”, recorda.
O que mais gostou em todo o regime foi poder continuar a comer sem nunca sentir fome (que é o que mais teme quem começa a fazer dieta). “Por vezes, após o jantar, comia uma fatia de tarte de abóbora Atkins e adorava!”
Catarina começou a dieta comendo imensas saladas e vegetais acompanhados por alguma carne e gorduras saudáveis. À medida que avançava no plano alimentar, adicionava comida de acordo com a tabela de Atkins: bagas, feijões, batatas... “O bom deste plano é que nos oferece infinitas opções.” Todos os dias comia vegetais e, duas vezes por mês, massas com baixo valor de carboidratos. Para além disso, podia sempre recorrer aos snacks Atkins, às diferentes barras e batidos.
Catarina está visivelmente satisfeita com os resultados: “Agora, com menos 43 quilos, sou uma nova mulher. Sinto-me dez anos mais jovem, forte e saudável.”
http://activa.sapo.pt/belezaesaude/saudenutricao/2014-04-04-Dietas-para-para-se-preparar-verao

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