Há quem tenha encontrado o amor da sua vida e quem ainda ande à procura. Mas podemos aumentar as nossas hipóteses de sucesso na busca? Parece que sim...
Não percebo. A Maria tem tanta sorte no amor e eu não tenho nenhuma...’
Quantas vezes não dissemos – ou não pensámos – qualquer coisa parecida com isto? Temos uma relação estranha com a sorte: por um lado, acreditamos que fazemos o nosso destino. Por outro, gostamos de pensar que os milagres acontecem.
Mas a sorte é, geralmente, o resultado de preparação e cuidado. Sim, podemos encontrar a nossa alma gémea de repente em plena praia deserta (em pleno metro, em plena pizaria, em pleno ginásio). Pode ser bombeiro e entrar-nos pelo telhado. Pode ser Pai Natal e entrar-nos pela chaminé. Mas se quiser maximizar a sua ‘sorte’ no amor, vai mesmo ter de fazer os trabalhos de casa.
Primeira parte dos trabalhos de casa (e a mais difícil): ser feliz sozinha. “Investir em nós, no nosso crescimento e evolução permite-nos criar oportunidades de conhecer pessoas interessantes e saudáveis que também se preocupem em desenvolver uma autoestima positiva”, nota Sofia Rodrigues, psicóloga clínica e psicoterapeuta de casal.
Agora que já somos felizes sozinhas, como é que podemos encontrar alguém? “Como em tudo na vida, se queremos ganhar a lotaria temos pelo menos que comprar um bilhete... É fundamental criar oportunidades para conhecer novas pessoas”, nota Sofia. “Se todos os dias dermos o nosso melhor para aproveitar ao máximo a vida a cada momento, a possibilidade de encontrar alguém pelo caminho é maior do que se permanecermos isolados.”
Onde encontrar o amor
Pronto, terceira etapa, desta vez mais prática: encontrar a alma gémea. Onde são os melhores sítios para conhecer alguém? Primeira lição: não vá onde não iria naturalmente. Se detesta discotecas, é pouco provável que encontre o homem da sua vida a abanar-se no meio da pista com um copo de gelo.
“Os melhores sítios serão sempre aqueles onde, em primeiro lugar, nos sintamos bem e com os quais nos identifiquemos, e em segundo lugar onde exista a possibilidade de conhecer pessoas novas”, explica Sofia. “Por exemplo, se gostamos de uma vida tranquila e de práticas de meditação, podemos fazer um retiro com um grupo de novas pessoas... se gostamos de dança, podemos frequentar aulas de dança a pares, fazer workshops e outras atividades.”
E não negue à partida uma ciência que desconhece: aproveite as potencialidades do Facebook e da Net. “Existem grupos e blogues que promovem encontros e partilhas em grupo, subordinados a temas específicos, como forma de convívio e de conhecer pessoas novas com quem possamos sentir empatia.” No meio disto tudo, é importante não se meter em nenhuma atividade naquele stresse de pensar que a todo o momento vai conhecer o homem da sua vida (até porque essas coisas têm o condão irritante, ninguém sabe porquê, de acontecerem quando menos se espera). “Procure fazer algo pelo seu próprio bem-estar. Fica sempre a ganhar e não cria expectativas.”
É a pessoa certa ou não?
Aleluia! Encontrámos alguém que tem, como diria o chefe, muito potencial. Mas será que é ‘o tal’? “Em primeiro lugar, pense: “o que é ser a pessoa certa para mim?”, nota Sofia Rodrigues. Ou seja, que tipo de pessoa procura: um caso, alguém para sempre, o pai dos seus futuros filhos ou logo se vê? Alguém sossegado? Festivo? Um amante da natureza? Um amante de caniches? Um roqueiro? Um intelectual? Um atleta? Alguém com um emprego decente? O que é importante para si?
Seja honesta: muitas vezes, não encontramos a pessoa certa porque achamos que queremos um alto, louro e com dinheiro e queremos simplesmente alguém que se ria das nossas piadas e leve o gato ao veterinário, por exemplo.
Também o reconhecimento das qualidades e daquilo que nos apaixona no outro são fundamentais, às vezes, é tão simples quanto mudar de foco. “Mudar o nosso foco do negativo e as críticas destrutivas para o positivo, para a valorização e gratidão é, muitas vezes, suficiente para melhorar a nossa relação e perceber que afinal talvez o outro seja a pessoa certa para nós”, defende a psicóloga.
A propósito de mudar de foco, então e nós? Como é que nos tornamos pessoas ‘apaixonantes’? “Sendo felizes e sorrindo muito. Sendo apaixonadas pela vida e gratas pelas coisas boas que temos. Valorizando, construindo e não criticando ou destruindo. Acordando todas as manhãs optando por ver o lado bom e positivo. Já reparou que é impossível resistir a alguém que nos contagia com a sua alegria e entusiasmo?”
Ah, e não se limite a reconhecer o roqueiro ou o engravatado: vá lá e apresente-se. Se ficar no cantinho à espera que ele dê por isso, há poucas hipóteses de lhe cair um raio na cabeça a dizer-lhe que é você a mulher da vida dele.
Quando a vida corre mal
Às vezes, como toda a gente sabe, as coisas correm mal. Todas conhecemos pessoas fantásticas que não têm ninguém. “Tudo na vida muda e passa por fases distintas”, nota Sofia Rodrigues. “Às vezes passamos por fases em que não nos apetece um relacionamento amoroso. Talvez estejamos a atravessar um processo de ‘luto’ ou feridas mal saradas, talvez não nos tenhamos cruzado com alguém especial.”
Pode-se ter tudo a nosso favor e mesmo assim nada acontecer. Pode--se conhecer o roqueiro e o roqueiro não nos achar graça. Podemos achar graça um ao outro e as coisas não aquecerem. As coisas podem aquecer mas durar menos que o prazo de validade de um iogurte... O que fazer? Andar para a frente e não perder a esperança. “O mais importante é pensar que, mais uma vez, tudo muda a cada momento e a única coisa que devemos fazer é continuar a acreditar, ter esperança, sorrir e ser feliz!”
Quantas vezes não dissemos – ou não pensámos – qualquer coisa parecida com isto? Temos uma relação estranha com a sorte: por um lado, acreditamos que fazemos o nosso destino. Por outro, gostamos de pensar que os milagres acontecem.
Mas a sorte é, geralmente, o resultado de preparação e cuidado. Sim, podemos encontrar a nossa alma gémea de repente em plena praia deserta (em pleno metro, em plena pizaria, em pleno ginásio). Pode ser bombeiro e entrar-nos pelo telhado. Pode ser Pai Natal e entrar-nos pela chaminé. Mas se quiser maximizar a sua ‘sorte’ no amor, vai mesmo ter de fazer os trabalhos de casa.
Primeira parte dos trabalhos de casa (e a mais difícil): ser feliz sozinha. “Investir em nós, no nosso crescimento e evolução permite-nos criar oportunidades de conhecer pessoas interessantes e saudáveis que também se preocupem em desenvolver uma autoestima positiva”, nota Sofia Rodrigues, psicóloga clínica e psicoterapeuta de casal.
Agora que já somos felizes sozinhas, como é que podemos encontrar alguém? “Como em tudo na vida, se queremos ganhar a lotaria temos pelo menos que comprar um bilhete... É fundamental criar oportunidades para conhecer novas pessoas”, nota Sofia. “Se todos os dias dermos o nosso melhor para aproveitar ao máximo a vida a cada momento, a possibilidade de encontrar alguém pelo caminho é maior do que se permanecermos isolados.”
Pronto, terceira etapa, desta vez mais prática: encontrar a alma gémea. Onde são os melhores sítios para conhecer alguém? Primeira lição: não vá onde não iria naturalmente. Se detesta discotecas, é pouco provável que encontre o homem da sua vida a abanar-se no meio da pista com um copo de gelo.
“Os melhores sítios serão sempre aqueles onde, em primeiro lugar, nos sintamos bem e com os quais nos identifiquemos, e em segundo lugar onde exista a possibilidade de conhecer pessoas novas”, explica Sofia. “Por exemplo, se gostamos de uma vida tranquila e de práticas de meditação, podemos fazer um retiro com um grupo de novas pessoas... se gostamos de dança, podemos frequentar aulas de dança a pares, fazer workshops e outras atividades.”
E não negue à partida uma ciência que desconhece: aproveite as potencialidades do Facebook e da Net. “Existem grupos e blogues que promovem encontros e partilhas em grupo, subordinados a temas específicos, como forma de convívio e de conhecer pessoas novas com quem possamos sentir empatia.” No meio disto tudo, é importante não se meter em nenhuma atividade naquele stresse de pensar que a todo o momento vai conhecer o homem da sua vida (até porque essas coisas têm o condão irritante, ninguém sabe porquê, de acontecerem quando menos se espera). “Procure fazer algo pelo seu próprio bem-estar. Fica sempre a ganhar e não cria expectativas.”
Aleluia! Encontrámos alguém que tem, como diria o chefe, muito potencial. Mas será que é ‘o tal’? “Em primeiro lugar, pense: “o que é ser a pessoa certa para mim?”, nota Sofia Rodrigues. Ou seja, que tipo de pessoa procura: um caso, alguém para sempre, o pai dos seus futuros filhos ou logo se vê? Alguém sossegado? Festivo? Um amante da natureza? Um amante de caniches? Um roqueiro? Um intelectual? Um atleta? Alguém com um emprego decente? O que é importante para si?
Seja honesta: muitas vezes, não encontramos a pessoa certa porque achamos que queremos um alto, louro e com dinheiro e queremos simplesmente alguém que se ria das nossas piadas e leve o gato ao veterinário, por exemplo.
Também o reconhecimento das qualidades e daquilo que nos apaixona no outro são fundamentais, às vezes, é tão simples quanto mudar de foco. “Mudar o nosso foco do negativo e as críticas destrutivas para o positivo, para a valorização e gratidão é, muitas vezes, suficiente para melhorar a nossa relação e perceber que afinal talvez o outro seja a pessoa certa para nós”, defende a psicóloga.
A propósito de mudar de foco, então e nós? Como é que nos tornamos pessoas ‘apaixonantes’? “Sendo felizes e sorrindo muito. Sendo apaixonadas pela vida e gratas pelas coisas boas que temos. Valorizando, construindo e não criticando ou destruindo. Acordando todas as manhãs optando por ver o lado bom e positivo. Já reparou que é impossível resistir a alguém que nos contagia com a sua alegria e entusiasmo?”
Ah, e não se limite a reconhecer o roqueiro ou o engravatado: vá lá e apresente-se. Se ficar no cantinho à espera que ele dê por isso, há poucas hipóteses de lhe cair um raio na cabeça a dizer-lhe que é você a mulher da vida dele.
Às vezes, como toda a gente sabe, as coisas correm mal. Todas conhecemos pessoas fantásticas que não têm ninguém. “Tudo na vida muda e passa por fases distintas”, nota Sofia Rodrigues. “Às vezes passamos por fases em que não nos apetece um relacionamento amoroso. Talvez estejamos a atravessar um processo de ‘luto’ ou feridas mal saradas, talvez não nos tenhamos cruzado com alguém especial.”
Pode-se ter tudo a nosso favor e mesmo assim nada acontecer. Pode--se conhecer o roqueiro e o roqueiro não nos achar graça. Podemos achar graça um ao outro e as coisas não aquecerem. As coisas podem aquecer mas durar menos que o prazo de validade de um iogurte... O que fazer? Andar para a frente e não perder a esperança. “O mais importante é pensar que, mais uma vez, tudo muda a cada momento e a única coisa que devemos fazer é continuar a acreditar, ter esperança, sorrir e ser feliz!”
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